This paper aims to present theoretical and methodological considerations about teaching strategies in Anthropology, based on the debates developed during the course “Transformation, corporeality and affection in the construction of academic knowledge in times of crisis”, a special seminar held at the Federal University of Paraíba (UFPB) in the first semester of 2020 in remote format due to the covid-19 pandemic. Reflecting on the investigative opportunities that arise from recognizing affectivities and approaching other forms of knowledge, we present a descriptive and propositional account of the experience of this course, in which we implemented and debated methodologies that take these aspects into account both in the classroom and in fieldwork. As a result, we highlight that the academic training space based on experimenting with perceptions, reflections and exchanges that bring together formal academic knowledge and popular education methods proved to be a fruitful possibility, always under construction, for critical and dialogical reflection.
Cet article vise à présenter des considérations théoriques et méthodologiques sur les stratégies d’enseignement en anthropologie, sur la base des débats développés lors du cours “Transformation, corporalité et affection dans la création de connaissances académiques en temps de crise”, un séminaire spécial lié à l’Université fédérale de Paraíba (UFPB) et organisé au premier semestre 2020 dans un format en ligne en raison de la pandémie de covid-19. Réfléchissant aux possibilités d’investigation qui découlent de la reconnaissance de l’affectivité et de l’approche d’autres formes de connaissance, nous présentons un compte rendu descriptif et propositionnel de l’expérience de ce cours, dans lequel nous avons mis en œuvre et débattu de méthodologies qui prennent en compte ces aspects à la fois dans la salle de classe et dans le travail sur le terrain. En conséquence, nous soulignons que l’espace de formation académique basé sur l’expérimentation de perceptions, de réflexions et de partages qui réunissent les connaissances académiques formelles et les méthodes d’éducation populaire s’est avéré être une possibilité fructueuse, toujours en construction, pour une réflexion critique et dialogique.
Este trabalho tem como objetivo apresentar considerações teóricas e metodológicas acerca das estratégias de ensino em Antropologia, tomando como base os debates desenvolvidos ao longo do curso “Transformação, corporeidade e afeto na criação do conhecimento acadêmico em tempos de crise”, seminário especial vinculado à Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e realizado no primeiro semestre de 2020 em formato remoto devido à pandemia de covid-19. Refletindo sobre as possibilidades investigativas que surgem a partir do reconhecimento das afetividades e da aproximação com outras formas de saber, apresentamos um relato descritivo e propositivo sobre a experiência deste curso, no qual implementamos e debatemos metodologias que levam em consideração esses aspectos tanto na sala de aula como no trabalho de campo. Como resultados, destacamos que o espaço de formação acadêmica baseado na experimentação de percepções, reflexões e partilhas que aproximem conhecimentos acadêmicos formais e métodos de educação populares se mostrou como uma possibilidade profícua, sempre em construção, de reflexão crítica e dialógica.